Se
eu pudesse escolher a melhor comédia dessa Fall Season (e pra falar a verdade,
eu posso, você é que decide se vai acreditar ou não [por favor, acredite]) eu
diria que com certeza foi The Crazy Ones. Claro que isso não se deve apenas a
série em si, mas de uma longa estrada até aqui. Por isso, vamos começar a
contar essa história antes do resumo.
Tudo começa no dia 13 de setembro de 2011, quando a série Ringer estreou nos
EUA. Era uma ótima série, e um dia desses eu com certeza vou escrever um texto
sobre ela para cá, mas o que é importante é que ela durou apenas uma temporada
e foi cancelada. Mesmo tendo uma trama bem interessante, e com Sarah Michelle
Gellar interpretando gêmeas (o que, afinal, é requisito pra fazer séries hoje
em dia, principalmente na CW. Se você só interpreta um personagem, você sobre
bullying pelos outros atores), a série teve seu fim em Abril de 2012.
Sem respeito pelos fãs (algo que só a ABC descobriu o que é até hoje), as
séries canceladas terminam sem realmente ter um final. Fica sem conclusão, e
geralmente na melhor parte da trama. Com Ringer não foi diferente. E desde
então, com Sarah Michelle Gellar fora da tv, todos os fãs dessa série ficaram
sonhando com a volta de Ringer para a TV ou, quem sabe, comprada pelo Netflix.
Como nem tudo é perfeito, Ringer nunca vai voltar para a TV. Mas Gellar voltou.
Estrelando uma comédia com Robin Williams, The Crazy Ones foi um grande sucesso
de público e foi a comédia estreante mais assistida dessa fall season,
garantindo uma temporada completa na CBS. A partir daqui, vou falar um pouco
dos primeiros episódios dessa ótima série de comédia. E não precisa se
preocupar com spoilers, não vai ter revelações de acontecimentos... ainda.
A série é sobre pai e filha, sócios numa agencia de publicidade. Simon Roberts
é uma lenda no ramo publicitário, e Sydney Roberts ainda esta trabalhando para construir
um nome para si mesma. Juntos, tentam agradar um cliente por semana, se metendo
em diversos problemas, mas sempre tendo a epifania necessária na última hora.
Isso é importante, não espere que as coisas deem errado. É uma comédia leve,
boa pra assistir a qualquer hora sem preocupações.
Além dos dois protagonistas, temos também os coadjuvantes que definitivamente
ajudam a construir o espírito da série. Zach Cropper, redator da agencia, é o
melhor deles até o momento. Muito engraçado e quando se junta com Robin
Williams rende as melhores cenas dos episódios. Andrew Keanelly é o diretor de
arte, e geralmente trabalha com Zach para o desenvolvimento das campanhas. Tem
seus momentos na série, e consegue se destacar mesmo sozinho, diferente do anterior
que precisa de alguém junto para isso.
Por último, temos Lauren Slotsky, uma assistente que até o momento não
foi muito relevante para a história. Espero que ela tenha chance de ter um plot
focado nela num episódio futuro.
Para o piloto, a grande surpresa é a participação especial de Kelly Clarkson
(ganhadora do primeiro American Idol e vencedora de dois Grammys). Ela consegue
deixar o piloto bem mais interessante para as pessoas que não se convencem
apenas por Robin Williams e Sarah Michelle Gellar (raro, mas existem). Uma
jogada de mestre dos produtores, considerando que a cantora é bem famosa nos
EUA, atraiu um grande público para esse episódio.
Melhor que tudo isso são as cenas de improviso de Robin Williams. O elenco
tem bastante liberdade para improvisar quando necessário, o que rende boas
risadas. Além disso, temos erros de gravação no final de cada episódio.
Geralmente são melhores do que o episódio em si. É incrível como Robin Williams
funciona tão bem na TV. O cara é um gênio e cada episódio assistido deixa mais
claro isso.
No desenvolver dos quatro primeiros episódios, vemos a relação entre Simon e
Sidney se desenvolvendo, e ele finalmente começando a respeitá-la pela mulher
que é, sem imaginar apenas sua garotinha. Podem surgir alguns romances entre os
membros da equipe, mas sem spoilers nessa postagem. É uma introdução, quero que
você fique com vontade de ver.
Sem querer me prolongar, porque essa postagem está ficando grande demais, eu gostaria só de realmente indicar essa série para você que está lendo. Ela pode não te fazer gargalhar, mas você vai terminar cada episódio com um sorriso no rosto e isso é bem mais difícil de fazer do que comédia instantânea. O elenco tá em sincronia perfeita, afiados para seus papeis, e nossos dois protagonistas são tudo que faltava para sua grade de séries.
Série recomendada.
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Por: Paulo Almeidda
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